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domingo, 28 de fevereiro de 2010

DISKINHOS

domingo, 28 de fevereiro de 2010 0

 Hoje estou postando um disco que é sem sobra de dúvidas uma das mais sensacionais estréias deste póstumo gênero chamado rock’n roll. Estou falando do The Who com o disco My generation.

  Acho que apresentar o Who é tarefa desnecessária, pois é uma das bandas mais badaladas do rock e que serviu de influência para gerações posteriores, dos proto-punks e punks do final dos anos 70  até bandas dos nossos dias. O clássico foi lançado em 1965, após o who passar por diversos problemas, principalmente com empresários e gravadora, e também após trocarem de nome, pois a banda se chamava The high nunbers. Naquela época o who já era conhecido por suas apresentações viscerais, onde haviam guitarras e baterias quebradas para todo lado, pois ao que se sabe eles queriam mostrar algo novo, que chamasse atenção. Oque se ouve é que as apresentações do who eram extremas, de onde os fãs saiam exaustos e naquela época o who já era rotulado como um grupo mod.

  Oque falar do disco, como já disse uma das melhores estréias do rock. Desde a capa clássica, onde o baixista John Entwistle veste uma jaqueta com o desenho da bandeira do Reino Unido e todos os integrantes olhando para o alto, para mim isso já lembra uma atitude, com ares de efervescência juvenil. O trcklist é excepcional, começando com a melódica e forte “Out in the street”; passando pela sensual “The goods gone” e pela energética e clássica “My generation”; o disco ainda segue com ótimas faixas como: “The kids are alright”; “its not a true” a bluseira “I’m a man” e fecha com a bombástica “The Ox”. Não há dúvidas a respeito deste disco, se trata de um exemplar escencial para qualquer discoteca básica que se aventure dentro deste gênero morto chamado rock’n roll, pode baixar sem medo de se arrepender. Abraço!

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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Recomeço

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010 0
Queria me livrar, me soltar das correntes do passado, que prendem a ignição motora do futuro. Sempre há um recomeço, espero não estar me iludindo, pois desde que exista boa vontade, uma força sincera que não deixe a caixinha de música parar de tocar.

Estava meditando sobre como seria seu futuro dali em diante, por onde começar. Tanta bagunça, tantas coisas a fazer e uma mente cansada, perturbada pelos últimos acontecimentos, pelas más noticias, enfim, pelas lambanças da vida. Existe vida ainda? ou apenas pó, sobras do que um dia foi uma existência digna, todavia há sempre o brilho da esperança que ilumina, como farol, o árduo caminho do recomeço.

Achou melhor iniciar por seus antigos vinis, adorava aqueles bolachões sonóros, em outros tempos mantinha um zelo fraterno por eles, nesses dias miseráveis os mesmos encontravan-se poeirentos, com bolores de mofo, amontoados no interior de uma caixa de papelão, jogados num canto da sala, imagine só quanta falta de consideração com a banana do velvet, com a torta dos stones e outras fabulosas entidades do rock. Admirava seus livros na estante, quando de repente pensou: Que nem ânimo para suas leituras inspiradoras havia mais.

Como se seu cérebro tivesse esgotado completamente, justamente, julga, por ter lido demasiadamente autores malucões, (ou contrário), por ter pirado com cinema autoral (ou contrário), por ter filosofado demais sobre todas aquelas peças de teatro, por ter exagerado naquela cafeína madrugadas a dentro, em suma, por todos seus exageiros.

Na contramão, havia um total desinteresse por suas outras preoucupações, das mais diversas, e isso tudo é que o deixava vertiginosamente agonizante diante desta coisa complexa denominada vida.



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